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terça-feira, 12 de maio de 2009

GRAFITE- 3D

3D graffiti, pode ser feito com tinta ou giz, em paredes ou sobre a rua, representa uma nova forma de combinar o domínio das técnicas arte renascentista com o grafite, efémero qualidades de arte urbana maravilhosa. Estes artistas dão um novo significado ao grafite, não só mais como o vandalismo. Artistas como Kurt Wenner, Eduardo Relero e Tracy Lee Stum criam uma arte urbana tão incrível, que é quase impossível passar despercebida.

Kurt Wenner
Kurt Wenner tem a capacidade de transformar classicismo renascentista em arte urbana 3D. Kurt destina-se a “reinventar uma nova era para o classicismo”, trazendo o seu talento para as ruas. Kurt teve seu trabalho caracterizado, em uma longa lista de artigos, recursos de televisão, anúncios e documentários.



Edgar Muller & Manfred Stader
Edgar Muller e Manfred Stader são dois alemães que formam uma equipe de pintores de rua. Muitos de seus trabalhos é no estilo 3D anamórfica, mas eles também muitas vezes criam tradicionais pinturas de rua.




Julian Beever
Cada criação de Julian dura um dia todo para ficar concluída, e com alguns dias os desnhos ficam apenas na memória, pois, são lavados pela chuva ou pelo os passos dos que passam por ali. O artista inglês tem feito seus trabalhos por todo o mundo.






Tracy Lee Stum
Tracy Lee Stum é por muitos considerado como um dos melhores pintores de rua da atualidade. Ela tem viajado o mundo para ser uma artista caracterizada, já esteve em muitos festivais e eventos, e que ela detém atualmente o recorde mundial do Guinness book como a maior pintora individual do mundo.





Eduardo Relero
Eduardo Relero é um artista de rua que trabalha principalmente na Espanha. Seu estilo fantasioso e ilustrativo retrata o cotidiano, na verdade, cada um de seus desenhos feitos de giz parecem ter uma história por trás de cada um deles.



Greg Brown
Seus enormes murais parecem saltar para fora no momento em que o telespectador os vê, mas isso não significa que eles estão fáceis de interpretar. Os murais de Greg’s variam drasticamente em estilo e conteúdo de um para outro, devido ao intenso processo colaborativo que ele tem com cada cliente.



Eric Grohe
Eric Grohe foi um designer gráfico e ilustrador profissional durante décadas antes de começar a trabalhar com grafite em murais. Os murais de Eric parecem que as tintas vão saltar das superfícies que ele pinta. Os trabalhos de Eric refletem em um tema patriota americano, e suas representações de cenas como jogos de futebol e vilas pitorescas transformam paredes em branco em uma obra de arte.



Daim
Artista nascido em Lueneburg “Alemanha”, Daim iniciou sua carreira como freelancer em 1992, no começo de sua carreira desenvolveu trabalhos na Dinamarca, França e Suíça. Trabalhou como professor de graffiti em escolas em Hamburgo, em todo decorrer de seu desenvolvimento profissional participou de concursos e também se tornou membro de algumas crews (Grupo de Grafiteiros).





GRAFITE-Zezão


Há dez anos, Zezão iniciou-se no grafite e, desde então, tem deixado muitas obras de arte em vários locais da cidade de São Paulo, onde nasceu. O grafiteiro tornou-se conhecido pelo estilo próprio de pintar, marcado pelos temas abstratos e psicodélicos, com cores fortes e fluorescentes. “Gosto de liberdade para criar”, afirma Zezão, que tem 33 anos. Seu trabalho possui inúmeras influências, que vão da música eletrônica a artistas plásticos como Jackson Pollock e Basquiat. O grafiteiro utiliza os mais diferentes suportes para expor seus sofisticados rabiscos - os mais interessantes são as paredes de um esgoto na metrópole paulistana. Apesar de acreditar que sua pintura pertence às ruas, Zezão sobrevive de sua arte e realiza várias encomendas. Entre seus trabalhos comerciais mais conhecidos está a pintura da fachada do Bank Boston, na Avenida Paulista, em São Paulo.

Fonte: Revista Época, EDIÇÃO Nº 377.





GRAFITE-Titi Freak



Titi Freak tem 33 anos e é um mestre do desenho. Sua ascendência é japonesa e sua base é o manga, com o qual trabalha desde os 13 anos. Ilustração, graffiti, io-iô e moda são seus ambientes preferidos. E ele não esconde toda essa mistura no seu estilo east meets west. Além de telas elaboradas e ricas em detalhes, Titi gosta de explorar superfícies curiosas e expressivas como, por exemplo, uma mesa de bar ou uma porta de garagem.
Dos 13 aos 20 anos, ilustrou. Desde então, o senso de estilo, a habilidade como ilustrador e o profissionalismo adquiridos, o manteve sempre em atividade, trabalhando como designer gráfico e ilustrador. Colaborou intensamente com várias agências de publicidade e muitas marcas como MTV Brasil,Ellus Jeans,Adidas, Eckó ,Adidas,Converse AllStar ,Ezequiel e Nike.
Titi freak conheceu o graffiti só em 1995, mas percebeu que era o ambiente ideal para se livrar das amarras e vícios que os anos de briefing haviam impingido ao seu trabalho. Nas ruas de São Paulo, Titi Freak pode integrar a excelência técnica do seu desenho ao espírito de improvisação que a cidade impõe. A troca foi justa: Titi soltou o traço enquanto o graffiti paulistano ficou mais sofisticado.

O grafiteiro é muito conhecido no mundo da moda. Já fez campanhas publicitárias para a Ellus, para a marca All Star e para a Melissa. Titi começou a carreira de desenhista aos 15 anos, nos estúdios Maurício de Sousa. Hoje, com 30 anos, seu estilo de pintura está muito ligado ao movimento hip-hop e grande parte de seus trabalhos combinam uma técnica de desenho apurada e elementos que lembram as pichações mais toscas, com letras rasbiscadas e ininteligíveis.







Site: http://www.tfreak.com/

domingo, 10 de maio de 2009

GRAFITE-Os Gêmeos


Os Gêmeos são uma dupla de irmãos gêmeos idênticoss grafiteiros de São Paulo, nascidos em 1974, cujos nomes reais são Otávio e Gustavo Pandolfo. Formados em desenho de comunicação pela Escola Técnica Estadual Carlos da Campos, começaram a pintar grafites em 1987 e gradualmente tornaram-se uma das influências mais importantes na cena local, ajudando a definir um estilo brasileiro de grafite.


Das ruas para a galeria

"Na real", dizem Otávio e Gustavo Pandolfo, 32, mais conhecidos como os grafiteiros e artistas plásticos Os Gêmeos, "a gente separa o mundo da rua e o mundo da galeria".

Foi por um caminho incomum --saindo do Cambuci, bairro paulistano de classe média em que pintaram seus primeiros muros, passando por importantes galerias norte-americanas e européias-- que os dois ligaram esses mundos.( ...)
( ...)"Começam" sua vida artística comercial por aqui, no entanto, com os mesmos empresários da linha de frente da produção artística contemporânea no Brasil. A Fortes Vilaça representa no país nomes como Vik Muniz, Nuno Ramos e Adriana Varejão. ( ...)


Peixes fora d'água

Sobre a pintura nas paredes, fazem a distinção com seu trabalho "externo": "Grafite é outra história. Fica na rua e está sujeito a qualquer coisa. Ele se modifica sem parar".

Protegidos do ar seco que bateu recordes de poluição na última semana na cidade, peixes pulam para fora d'água nos murais ao redor dos artistas, e são às vezes puxados por fios que os ligam a personagens humanos. Têm a ver com o título da exposição: "O peixe que comia estrelas cadentes".( ...)
( ...)

Rua? Que rua?
"Ficávamos desenhando durante o expediente", conta Gustavo, aparentemente o mais extrovertido da dupla. "Nos davam advertência atrás de advertência."

Ele chegou a ser promovido a escriturário. "A mim, nunca passaram de boy", diz Otávio. "Tínhamos que trampar para ganhar dinheiro e ajudar em casa", continua Gustavo. E conclui: "Mas a questão não era nem grana, era que não conseguíamos ficar por lá. Queríamos trabalhar e viver só do desenho. Tínhamos muito pouco tempo, e a vida é curta para ficar tirando extrato".
No seu discurso, o "mundo da rua", dos grafiteiros, ficou do lado de fora. "Os Gêmeos caíram nas nossas mãos porque a gente estava há uns dois ou três anos falando para todo mundo: "Queremos novos pintores". Alguém desenvolvendo um universo e um imaginário pictórico", ela diz.

"Uma colecionadora muito amiga um dia nos mostrou um livro com as obras deles. Comecei a vê-lo e disse: 'Curioso, já vi isso em algum lugar. Será que foi em alguma feira de arte?" Em que exposição?' De repente, caiu a ficha. Vi isso nos muros de São Paulo. Foi aí que eu percebi que era rua."

Fonte: Folha de S.Paulo 27/07/2006


Os Gêmeos, Nunca e Nina pintam castelo em Glasgow
Brasileiros grafitam castelo escocês do século 13 da BBCBrasil
Um dos mais importantes castelos históricos da Escócia foi pintado por quatro grafiteiros brasileiros. Os paulistanos, Nina Pandolfo, Nunca e a dupla conhecida como Os Gêmeos, viverão no castelo de Kelburn, em Ayrshire, para pintar a parede externa que contorna a fortificação.O site do projeto Graffiti diz que “os artistas terão tempo de compartilhar e explorar novas idéias de ambos os lados do Equador, culminando em um grande trabalho de arte colaborativa”.
A idéia foi sugerida ao conde de Glasgow, proprietário do castelo, por seus filhos David e Alice Boyle, inicialmente como uma solução para substituir a camada de concreto que teve de ser retirada porque estava destruindo as paredes da construção.
Entretanto, David e Alice esperam que “esta arrojada e marcante manifestação artística atraia atenção da mídia, e desafie a compreensão do público tanto em relação à arte urbana do grafite quanto à instituição britânica do castelo”.“É um projeto que faz ponte entre as dimensões rurais e urbanas, e une duas culturas bastante diferentes e orgulhosas”, dizem os organizadores.






Grafite de osgemeos no MACBA (Museu de Arte Contemporânea de Barcelona)


Detalhe da "Fábrica dos Sonhos", de osgemeos, em fábrica na Espanha







OSGEMEOS
Painéis de madeira grafitados, uma escultura e uma instalação interativa apresentam os artistas para o RJ

Por Redação


A primeira individual da dupla paulistana osgemeos está em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro. Depois de passar por Curitiba, Vertigem leva aos cariocas seis grandes painéis de madeira grafitados, além de duas esculturas e uma instalação interativa.

Os gêmeos idênticos Gustavo e Otávio Pandolfo são hoje os mais aclamados nomes da street art brasileira. O reconhecimento internacional veio em exposições em Nova York, e, no ano passado, quando grafitaram a fachada da Tate Modern de Londres. Fique atento à incursão da dupla de grafiteiros por outros terrenos das artes plásticas. Os desenhos de personagens em contextos fantásticos, que antes ficavam só em painéis, agora integram obras abertas à interatividade.

Vertigem - até 24/5
Centro Cultural Banco do Brasil - RJ - Rua Primeiro de Março, 66 -21/ 3808-2020
De 3ª a dom., das 10h às 21h
Grátis

Fonte: Abril/2009 | Bravo! Indica

GRAFITE-Basquiat


O artista fotografado por Andy Warhol em 1982:
parceria dos valores sobre arte, dinheiro e fama


Jean-Michel Basquiat nasceu em 22 de dezembro de 1960, em Nova York. A mãe, de origem porto-riquenha, e o pai haitiano tiveram mais duas filhas, e a família vivia num ambiente de classe média, no bairro do Brooklyn, Basquiat freqüentou escola particular e sempre demonstrou interesse especial pela arte. Com a separação dos pais, a mãe deixou a família. Em 1974, Basquiat mudou com o pai e irmãs para Porto Rico (inconformado, fugiu de casa pela primeira). De volta a Nova York, em 1976, ele conheceu o grafiteiro Al Diaz numa escola especial e os dois amigos começaram a encher os muros de Manhattan, com grafites, escrevendo frases e assinando "SAMO" (abreviação de Same Old Shit). Nessa época, Basquiat fugiu de casa pela Segunda vez, chegou às drogas e acabou expulso da escola por insubordinação.
Aos 18 anos, saiu definitivamente de casa e passou a freqüentar a noite nova-iorquina, convivendo com músicos e artistas. Era parte da população de um bar de Manhattan chamado Mudd Club, onde circulavam também gente como David Byrne, Blondie, Madonna e o pessoal do B-52. Suas pretensões e confiança eram claras, como contou quando já era uma celebridade: "Desde os 17 anos achava que poderia ser uma estrela". Para viver, Basquiat pintava cartões postais e camisetas para vender. Chegou a vender um postal a Andy Warhol, o que na época não lhe rendeu maior atenção. Só mais tarde, quando Basquiat despontava como um dos principais artistas jovens é que os dois se tornaram amigos (pintaram e expuseram juntos e, com insistência, Warhol tentou afastar Basquiat das drogas). Nessa época, também conheceu Keith Haring e Kenny Sharf, e formou a banda Gray, em que tocava clarineta e sintetizador.
No final de 1979, um artigo do The Village Voice chamava a atenção para os grafites de SAMO. A dupla com Al Diaz foi encerrada pouco depois. A carreira artística meteórica de Basquiat já havia começado e teve o impulso decisivo quando ele conheceu no Mudd Club o também artista e cineasta Diego Cortez, que se tornou seu primeiro marchand e o apresentou ao crítico de arte Henry Geldzaler. Em 1980, Basquiat participou de sua primeira exposição coletiva, em Nova York. A crítica imediatamente deu destaque a seu trabalho, uma parede inspirada nos garfites SAMO. No ano seguinte, suas pinturas foram exibidas na mostra New York/ New Wave, na P.S.1. Com renda para viver de arte, deixou a banda Gray e instalou-se num atelier. Sua renda só aumentaria a partir de então. O sucesso de suas exposições coletivas e individuais (a primeira em Módena, na Itália) o projetaram internacionalmente. Annina Noisei tornou-se sua principal marchand. As telas combinando palavras, máscaras, símbolos, se impuseram e a demanda pelo trabalho do jovem artista atingiu tal ponto que Noisei chegou a mantê-lo no porão de sua galeria nova-iorquina produzindo obras que ela vendia por vezes antes de estarem com a tinta seca ou mesmo terminadas.
Em 1982, Basquiat foi o mais jovem artista da mostra Dokumenta, de Kassel. No ano seguinte, era novamente o mais jovem artista da Bienal do Whitney Museum, em Nova York, e ainda participou de 17 exposições coletivas e 4 individuais. Em 1984, outras grandes exposições engordam sua biografia: MoMA, Museu de Arte Moderna da Cidade de Paris, entre outras.



As pinturas e desenhos de Basquiat podem ser divididos, basicamente, em dois grupos: os saturados e os rarefeitos. Não há muitas obras formando um conjunto intermediário. Na verdade, uma saturação de signos os mais diversos constitui a maior parte da obra de Basquiat. As obras com poucos elementos, entretanto, são tão importantes na trajetória artística de Basquiat quanto as demais. Já o que decide a qualidade artística de suas pinturas e desenhos não parece provir da divisão acima. As melhores obras de Basquiat pertencem tanto a um grupo quanto a outro. É a relação com a tradição pictórica americana __ em especial Hofmann, Still, Kline e Rauschenberg __, e que entra em suas obras de maneira esboçada e fragmentada, que dá um grande vigor às suas pinturas e desenhos.

Fonte:
Bravo!, - página 82 à 87, junho 98 -ano 1- nº9



Duas obras que estão na exposição da Pinacoteca:
acima, lápis de cera sobre papel, de 1981;
abaixo, monotipo sobre papel, de 1986





Black, de 1986: acrílico, pastel oleoso e colagem sobre madeira




Acima, pastel oleoso e lápis sobre papel, de 1982. Abaixo, El Gran Espetaculo (History of Black People), acrílico e pastel oleoso sobre tela, de 1983.
Basquiat teve uma carreira fulminante que durou apenas nove anos.
Começou como grafiteiro em parceria com Al Diaz, escrevendo aforismos nos muros de Manhattan assinados SAMO (abreviação de Same Old Shit ). Sua primeira exposição de pintura foi em 1981

GRAFITE

A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes, dessa maneira temos relatos e vestígios do mesmo desde o Império Romano. Seu aparecimento na idade contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade, algum tempo depois essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.

O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros por sua vez não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro, o estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.

Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão desde tradicionais latas de spray até o látex.

Principais termos e gírias utilizadas nessa arte;

Grafiteiro/writter: o artista que pinta.
• Bite: imitar o estilo de outro grafiteiro.
Crew: é um conjunto de grafiteiros que se reúnem para pintar juntos.
Tag: é assinatura de grafiteiro.
Toy: é o grafiteiro iniciante.
Spot: lugar onde é praticada a arte do grafitismo.